A Jornada Inesquecível de Belmonte & Amaraí na Música Sertaneja Brasileira

O início de uma parceria melodiosa

A lendária dupla sertaneja Belmonte & Amaraí, composta por Paschoal Zanetti Todorelli, o Belmonte, e Domingos Sabino da Cunha, o Amaraí, transformou a cena musical brasileira.

Os caminhos de Belmonte e Amaraí se cruzaram em 1964 no bar Café dos Artistas, localizado no Largo do Paissandu, em São Paulo. A partir desse encontro, começaram a apresentar-se em churrascarias, circos e praças do interior, construindo uma sólida carreira juntos.

O álbum que estabeleceu um marco

Em 1966, gravaram o primeiro LP, “Saudades da Minha Terra”, pela RCA Victor. A canção-título, escrita por Belmonte e Goiá, tornou-se um hino da música sertaneja do Brasil, alcançando um milhão de cópias vendidas e sendo regravada por artistas como Chitãozinho & Xororó e Michel Teló.

O legado de sucessos e triste despedida

Belmonte & Amaraí deixaram um catálogo de sucessos imortais como “Mercedita” e “Pombinha Mensageira”. Contudo, a carreira da dupla teve um trágico fim quando Belmonte morreu em um acidente de carro em 1972.

A resiliência de Amaraí e o renascimento da dupla

Amaraí continuou a carreira solo e, em 1999, revivendo a dupla com seu filho, Francis Douglas da Cunha. Durante 17 anos, pai e filho mantiveram vivo o nome Belmonte & Amaraí.

Amaraí faleceu em 2018, mas seu legado continua através do seu filho, que agora forma a dupla com Jannel, assumindo a nova formação de Belmonte & Amaraí.

Homenagem ao legado

Belmonte foi eternizado em 2022, com uma estátua de bronze em sua cidade natal, Barra Bonita. Esta homenagem é um testemunho da contribuição inestimável que Belmonte & Amaraí deram à música sertaneja brasileira.

Discografia parcial

A discografia parcial inclui álbuns icônicos como “Saudade De Minha Terra” (1967) e “Gente De Minha Terra” (1972).

Integrantes

• Paschoal Zanetti Todorelli: (“Belmonte”) (1964–1972)
• Domingos Sabino da Cunha: (“Amaraí”) (1964–1972 / 1999–2018)